O Escorpião na Motivação do Trabalho

A Motivação no Trabalho

Não sendo um especialista em recursos humanos resolvi pegar nas 3 principais teorias motivadoras: Teoria de Maslow, Teoria de Herzberg e a Teoria Contingencial da Motivação de Victor Vroom, e fazer um resumo acerca do que julgo ser o caminho para a motivação no trabalho para este século.
Confúcio dizia :”Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.”  

Ninguém deveria ter duvidas, que o desenvolvimento da motivação no contexto organizacional é o elemento fundamental de uma gestão estratégica e de resultados. O trabalho por si pode constituir-se como uma potencial fonte de motivação, na medida em que, se o indivíduo sentir prazer na tarefa que desempenha, estará provavelmente mais motivado, conceptualizando o trabalho como fonte de realização pessoal. A essência do próprio trabalho deve ser intrinsecamente gratificante, para que o trabalhador possa desenvolver o seu próprio potencial. Assim, se o indivíduo não se sentir satisfeito no seu ofício, podemos intervir na natureza do trabalho com o objectivo de torna-lo em fonte de prazer.

Hoje, no despertar do século XXI, a versão do sucesso originária de um período de rápida expansão do sistema capitalista, do pós-Iluminismo à modernidade, cede lugar às inseguranças no trabalho e, consequentemente, à maior preocupação com a qualidade vida, envolvendo relacionamentos, família e outras actividades profissionais não inseridas no sistema formal de emprego.

No meu entender cabe aos líderes, gestores e especialistas em recursos humanos, a nós mesmos funcionários ou empregadores, a criação de novos padrões na gestão do trabalho, para que as pessoas possam reencontrar o significado, a segurança e a estabilidade nas suas vidas. A gerência das relações de trabalho assume uma outra dimensão. Pois, como sabemos, cada organização possui exigências próprias do perfil dos seus profissionais relativas a conhecimentos técnicos, funcionais e habilidades interpessoais. Além disso, não podemos esquecer a tendência da ideia do sucesso pessoal incluir outros critérios diferentes e, até conflituantes, ao ambiente do trabalho. Nessa busca de uma nova ética para o trabalho, uma questão emerge: "Será que o fracasso e a desmotivação nas carreiras se deve mais à incapacidade das pessoas ou à deficiência da administração, ou o sistema da organização?"

Para que se consiga motivar deveremos partir para um modelo global onde das três teorias referidas e outras, deveremos extrair apenas o “sumo”, ou seja o essencial e adaptável a cada situação. Também as experiências, as reflexões dos grupos de trabalho, a própria experiência pessoal de cada indivíduo, leva a concluir que qualquer um destes contributos pode e deve servir para encontrar esse mesmo modelo global que sirva ou se adapte a qualquer que seja a situação que se nos depare.

Por outro lado não podemos esquecer porem que para que exista motivação consequência directa da aplicação do tal modelo global, é necessário sem dúvida uma actuação coerente e adequada dos chefes ou gestores só possível com a utilização de um modelo de gestão Democrático.

“O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.”
(
Aristóteles)
 
Pois é mesmo assim.... além de tudo o que foi dito nos 2 anteriores post's, este escorpião é tudo menos um "Maria vai com as outras", tem opiniões próprias, assume-as e acima de tudo gosta de as partilhar..

Até sempre,
Carlos Santos

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